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Conexão

No dia 28 de Março de 2016 eu entro no 15º ano de Conexão. Nessa data vi Jesus pela primeira vez. Foram 14 anos de aprendizagem evolutiva. Por isso este 15º ano, para mim, vai ser de Livro, de Blog, de Tudo.

A Nova Vida

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Hoje lancei o meu 14º livro. "Conexão - O que Jesus me ensinou". Hoje, 28 de Março de 2016, precisamente no dia em que faz 14 anos que vi Jesus pela primeira vez.

 

Estive hoje novamente no palco do Teatro da Casa do Artista na palestra de lançamento, e tudo me soava familiar.

 

Desde criança, os bastidores de um teatro são a minha segunda casa. Enquanto os miúdos da escola iam de fim de semana para a praia, brincar na areia, os meus sábados e domingos eram passados naquele escuro e silencioso interior teatral, onde os meus pais faziam a sua arte. Depois, eu própria continuei a pisar esses mesmos palcos, durante muitos anos.

 

O meu despertar espiritual, entretanto, mudou toda a minha vida. A minha energia passou a vibrar de outra forma, o meu sistema de crenças foi desmantelado e a minha energia ampliada. No meu quotidiano atual, nada sequer se parece com o que era. Não restou nada.

 

Mas curiosamente - e este é um fenómeno que acontece com muita gente, - todas as coisas pelas quais me interessei um dia, se mantêm na minha vida. Nada se perdeu. Mas com outra cor. Inclusive a presença do teatro.

 

Da atriz que um dia fui, ficou a tranquilidade para falar para muita gente. Do brevíssimo curriculum de apresentadora de televisão, ficou o à vontade com as câmaras. Da cantora, ficou a música que ainda hoje faço. Da menina que aos 11 anos foi proibida pela professora de ler Florbela Espanca, ficou o prazer da escrita e da improvável poesia. Da produtora ficou a experiência e a vontade de que os eventos sejam especiais. E poderia continuar esta lista interminável de interesses, que, apesar de se manterem intactos, se transmutaram energeticamente para servir um bem maior, o de levar a luz a cada um.

 

Que todas as pessoas transformassem as suas vidas, e aproveitassem o que sabem fazer bem, em prol da expansão da luz. Que todas as pessoas conseguissem trabalhar no que realmente acreditam, pois a ação é a manifestação do espírito na matéria, e a fé no que se faz é uma alavanca evolutiva imensa. Que todas as pessoas acreditassem que merecem ter uma vida cheia de significado. Que não tivessem medo. Que se conseguissem aventurar.

 

Como dizia um amigo meu: Atirar-se ao mar sem saber o nome do oceano.

 

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Apologia à Vida

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Considerar que o que pensávamos estar certo pode não estar, e o que tínhamos como errado pode ser o certo… ou não.

 

Considerar que podemos sempre ter que rever tudo. A vida, as escolhas e os caminhos.

 

Considerar que tudo pode acontecer, e que não temos que antecipar nada, porque iremos aceitar o que vier e fazer os lutos respetivos.

 

Considerar que podemos estar no caminho errado… ou no caminho certo com pés errados.

 

Considerar que podemos ter que mudar de caminho - mas pelo menos já temos essa consciência e ter essa consciência é o primeiro e o mais importante passo.

 

Considerar que até podemos não mudar de caminho, e sim mudar-nos a nós próprios neste caminho em que estamos.

 

Considerar que tudo, absolutamente tudo pode estar certo hoje e errado amanhã. Ou errado agora e certo daqui a pouco.

 

Considerar que podemos não ter chegado ainda a lado nenhum e que até podemos nem ter chegado ao local da partida.

 

Considerar que as coisas, pessoas, tudo… nada é nosso. Tudo é da vida. Ela empresta, e retira quando precisamos de uma lição de desapego.

 

Considerar que não podemos dominar a vida. Nada é manejável. Nem as vitórias… nem as derrotas. Todas são fruto da vida que levamos e das escolhas que fazemos.

 

Considerar que uma escolha acertada, por menor que seja, que confira com a nossa essência, com quem somos na realidade, muda o nosso mundo… e muda o mundo todo.

 

Considerar que uma escolha que te afasta de quem és, feita a pensar em recompensas materiais, destrói o elo energético que te liga ao universo.

 

Considerar que trair a tua energia, o que de mais puro há em ti, é trair o fio mágico e eterno que te trouxe a esta encarnação.

 

Considerar que a única coisa que tens que respeitar na vida és tu próprio, porque quem se respeita, respeita o mundo, a natureza, os outros e a própria vida.

 

Considerar que a tua energia é sagrada e ela sabe para onde te deves dirigir. Só tens que te conectar com ela… e seguir.

 

Considerar que fazer parte do todo é interagir com o universo… trazendo para o grupo a energia mais alta que há em ti.

 

Considerar que somos sagrados. Considerar isso todos os dias, todos os minutos da nossa vida. E agir em consonância.

 

Considerar que ser sagrado é vibrar sempre pelo amor. Não importa o que aconteça. E se não conseguir, começar outra vez no dia seguinte.

 

Considerar que vibrar pelo amor é vibrar pela alma, e quem vibra pela alma compreende todas as coisas citadas acima.

 

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A Alminha que queria viver no Céu

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Era uma vez uma alminha que gostava muito de ir ao Céu. Ela subia e descia. Não tinha dificuldade nem em subir, nem em descer, e nem em subir novamente. Ela conseguia ir lá para cima sem esforço, e ia para onde lhe apetecia. Depois ficava por lá. Ficava nos Jardins de Luz, nas Montanhas de Vento a passear, a brincar, a meditar. A entrar dentro de si própria para consolidar a sua energia única.

 

Sentia uma paz tão grande, uma tranquilidade tão grande, que quando tinha que voltar para a Terra, estranhava que as coisas cá em baixo não tivessem a mesma energia. Ela achava muito esquisito que as pessoas reclamassem que na Terra não havia amor. Não havia energia de Céu. Mas nenhuma delas trazia essa vibração para a sua vida. Para a vida de todos.

 

A alminha, de tanto passar tempo no Céu, começou a notar que as coisas na Terra, para ela, já não tinham tanta importância. Nada do que havia por aqui a seduzia, nada a fazia vibrar. A paz lá de cima era suficiente. Aquela sensação incrível de pertencer ao Céu preenchia-a completamente. Mas o problema é que não podia ficar lá em cima sempre. O lugar dela era cá em baixo. E o povo do Céu começou a chamar a atenção:

 

- Não podes ficar sempre por aqui. Tens que te integrar lá em baixo. Tens que encontrar o encanto de viver na matéria. - estavam sempre a dizer-lhe.

 

E ela começou a sua jornada de encontrar o encanto da vida na Terra. No início foi muito difícil. Não sabia o que fazer, como iria conseguir gostar desta vida tão dual, tão difícil?

 

Até que teve uma ideia.

 

- Vou deixar de subir! Se tenho que encontrar o encanto da vida cá em baixo, não é subindo para aquela paz inacreditável que eu vou conseguir. Está decidido. Não subo mais.

 

Foi mesmo duro. A vida exclusivamente na matéria era insuportável para aquela alminha sensível, tão habituada a leveza e amplitude. Mas a alminha estava decidida. Foi vivendo o melhor que pôde, sempre a tentar ver o melhor das coisas, sempre à procura do encanto. Depois de algum tempo já se sentia mais integrada na matéria. Foi nessa altura que resolveu fazer um teste. Começou a rejeitar tudo o que não lhe fazia bem. Coisas, pessoas, situações, ambientes, tudo o que não a ampliasse, ela rejeitava. Como se tivesse uma gabardina e a chuva escorresse sem a molhar, assim ela fazia com as energias que não a deixassem melhor do que estava antes de entrar em contacto com elas.

 

E assim foi praticando a arte de vibrar em harmonia, frequência já mais próxima da de lá de cima. Tinha tantas saudades...

 

Chegou uma altura que já nada a aborrecia, pois já tinha aprendido a não misturar a sua energia com nada que não lhe fizesse bem. Aí resolveu avançar um pouco mais. Começou a procurar coisas que lhe dessem imenso prazer. Se tinha que ficar na matéria, pelo menos que fosse divertido. E começou a pensar em coisas que a animavam, que a divertiam. E quanto mais fazia essas coisas, mais ia ficando feliz, e mais a sua essência brilhava. Começou então a viver no círculo de felicidade.

 

Até que, como já estava avançada no seu trabalho de casa de encontrar o encanto cá em baixo, permitiu-se voltar a ir lá acima. Passou a ir ao Céu de vez em quando buscar aquela paz que tanto gostava. Até que um dia teve outra ideia:

 

- Se eu conseguir viver cá em baixo o mais próximo possível da energia lá de cima, vou ser muito mais feliz! E vou poder subir e descer sem me ressentir das mudanças energéticas, porque vai ser sempre a mesma. E assim foi. Começou a emanar essa paz que conhecia e admirava para todos os recantos da sua vida. Emanava para as pessoas, para os lugares, circunstâncias, eventos, tudo começou a receber essa energia de Céu.

 

Ao mesmo tempo continuava a rejeitar todas as coisas que não lhe davam essa mesma paz. E essa paz foi aumentando, aumentando, aumentando, até que um dia, ela conseguiu estar cá em baixo exatamente como estava lá em cima, no Céu. Ela conseguiu trazer o Céu à Terra, unir a energia dos dois. Como estava feliz a nossa Alminha!

 

E foi no momento em que conseguiu isso, foi nesse instante, que se deu a explosão de energia! Foi nesse instante que ela recebeu a informação de que não precisava mais ficar cá em baixo na dualidade, porque tinha encontrado a unidade. Tinha recebido a autorização para finalmente voltar para casa.

 

Hoje ela vive no céu, feliz da vida, e utiliza o seu tempo eterno a ajudar as alminhas que não se conseguem integrar na Terra a encontrar o encanto cá em baixo. Para um dia, como ela, poderem voltar para casa. Para poderem viver em paz.

 

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Ambição

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Desde crianças que nós ouvimos que ser ambicioso é mesmo muito mau. Aliás, nós ouvimos imensas histórias de pessoas ambiciosas que pisam umas nas outras, que prejudicam toda a gente e que são pessoas terríveis. Tudo isso para poderem alcançar bens materiais, estatuto social, poder.

 

Querem coisas fora delas próprias para se sentirem bem por dentro.

 

As pessoas muito ambiciosas colocam o seu foco em construir impérios, em subir muito alto, em chegar muito longe. Mas quando vamos olhar um pouco mais detalhadamente, notamos que toda essa caminhada tem como objetivo distanciar-se de dentro.

 

De onde dói.

 

Fogem como loucos e fazem de tudo para tapar alguma coisa interior que incomoda muito – um trauma na infância, um abuso, uma opressão.

 

Toda a minha vida ouvi estas considerações acerca da ambição, e toda a minha vida lutei para não ser ambiciosa, para não ser isso tudo que ouvia dizer. Fiz um grande trabalho neste sentido - como todos nós fazemos -, e até acho que correu bem.

 

Um dia, eu estava a meditar, e Jesus disse:

 

- A partir do momento em que tu entendes que "tudo acontece dentro", em que entendes que a única coisa que tens a fazer é limpar o que tens aí dentro, para que a tua alma desperte, para que a tua alma se possa manifestar, para que a tua vida seja um espelho da tua energia, a partir do momento que esse processo está feito, a partir daí, já podes ser ambiciosa.

 

 

E eu não estava a entender... hã??? mas como ambiciosa? Passei a vida toda a tentar não o ser...

 

- Sim, Cabrita. Ambiciosa. Espiritualmente ambiciosa. E porquê? Porque cada um de vocês tem imensa energia que está para vir, que está a chegar. Coisas muito grandes. Há imensa coisa para vir para cada um, mas como vocês não se limpam, como a maior parte das pessoas não tem vida interior, - estão focadas em tudo o que é fora delas, - acabam por bloquear o canal energético e assim nada vem. A partir do momento em que está limpo, a ambição deixa de ser uma coisa condenável para passar a ser a grandiosa escolha de abrir caminho para a energia do que é vosso, poder chegar. E te garanto que é muito, é muito mais do que tu possas alguma vez pensar. Só tens que fazer a tua parte e ir buscar tudo isso que é para ti. Porque se não fores ambiciosa espiritualmente, ativas o auto boicote e aí é que nada vem mesmo.

 

 

E então Jesus ensinou-me o que dizer:

 

- Repete, Cabrita. "Eu não quero o que não é para mim, mas o que é para mim que venha, e que venha tudo!" Não há problema em serem ambiciosos, não há problema em terem ambição, desde que estejam à procura do que é para vocês. Do que é para vocês e do que é de dentro. Ao vibrar nessa frequência, depois podem até chegar coisas exteriores, podem até vir coisas materiais, mas a energia está a vibrar no que é para vocês. E sempre que procuram coisas na vibração do que é para vocês, estão no caminho certo, estão no caminho evolutivo, estão a transformar a matéria numa gigantesca experiência de transformar destinos.

 

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Lançamento do Livro CONEXÃO dia 28 de Março

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No dia 28 de Março de 2016 eu entro no 15º ano de Conexão. Nessa data vi Jesus pela primeira vez.

 

Foram 14 anos e 2 ciclos de Saturno – o planeta do Karma. Cada ciclo de Saturno significa o grande degrau de aprendizagem evolutiva.

 

A minha vida foi posta de cabeça para baixo, a minha energia foi depurada, a minha Alma foi redescoberta e as minhas emoções aprenderam o caminho do êxtase.

 

Por isso este 15º ano, para mim, vai ser de comemoração. E é no âmbito dessa comemoração que no dia 28 de Março eu vou lançar o Livro:

 

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E como o conhecimento não cabe num único livro, vou lançar também este:

 

Blog – Conexão

www.conexao.pt

 

Este Blog vai ser, a partir de agora, a continuação do livro “Conexão”, isto é, eu vou continuar a escrever as lições e vou continuar a postá-las aqui. Por isso, independentemente do livro, siga este Blog para ler as novidades.

 

A partir daqui poderemos finalmente estar em contacto direto.

 

Até já, 

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