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Conexão

No dia 28 de Março de 2016 eu entro no 15º ano de Conexão. Nessa data vi Jesus pela primeira vez. Foram 14 anos de aprendizagem evolutiva. Por isso este 15º ano, para mim, vai ser de Livro, de Blog, de Tudo.

A Alminha que queria viver no Céu

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Era uma vez uma alminha que gostava muito de ir ao Céu. Ela subia e descia. Não tinha dificuldade nem em subir, nem em descer, e nem em subir novamente. Ela conseguia ir lá para cima sem esforço, e ia para onde lhe apetecia. Depois ficava por lá. Ficava nos Jardins de Luz, nas Montanhas de Vento a passear, a brincar, a meditar. A entrar dentro de si própria para consolidar a sua energia única.

 

Sentia uma paz tão grande, uma tranquilidade tão grande, que quando tinha que voltar para a Terra, estranhava que as coisas cá em baixo não tivessem a mesma energia. Ela achava muito esquisito que as pessoas reclamassem que na Terra não havia amor. Não havia energia de Céu. Mas nenhuma delas trazia essa vibração para a sua vida. Para a vida de todos.

 

A alminha, de tanto passar tempo no Céu, começou a notar que as coisas na Terra, para ela, já não tinham tanta importância. Nada do que havia por aqui a seduzia, nada a fazia vibrar. A paz lá de cima era suficiente. Aquela sensação incrível de pertencer ao Céu preenchia-a completamente. Mas o problema é que não podia ficar lá em cima sempre. O lugar dela era cá em baixo. E o povo do Céu começou a chamar a atenção:

 

- Não podes ficar sempre por aqui. Tens que te integrar lá em baixo. Tens que encontrar o encanto de viver na matéria. - estavam sempre a dizer-lhe.

 

E ela começou a sua jornada de encontrar o encanto da vida na Terra. No início foi muito difícil. Não sabia o que fazer, como iria conseguir gostar desta vida tão dual, tão difícil?

 

Até que teve uma ideia.

 

- Vou deixar de subir! Se tenho que encontrar o encanto da vida cá em baixo, não é subindo para aquela paz inacreditável que eu vou conseguir. Está decidido. Não subo mais.

 

Foi mesmo duro. A vida exclusivamente na matéria era insuportável para aquela alminha sensível, tão habituada a leveza e amplitude. Mas a alminha estava decidida. Foi vivendo o melhor que pôde, sempre a tentar ver o melhor das coisas, sempre à procura do encanto. Depois de algum tempo já se sentia mais integrada na matéria. Foi nessa altura que resolveu fazer um teste. Começou a rejeitar tudo o que não lhe fazia bem. Coisas, pessoas, situações, ambientes, tudo o que não a ampliasse, ela rejeitava. Como se tivesse uma gabardina e a chuva escorresse sem a molhar, assim ela fazia com as energias que não a deixassem melhor do que estava antes de entrar em contacto com elas.

 

E assim foi praticando a arte de vibrar em harmonia, frequência já mais próxima da de lá de cima. Tinha tantas saudades...

 

Chegou uma altura que já nada a aborrecia, pois já tinha aprendido a não misturar a sua energia com nada que não lhe fizesse bem. Aí resolveu avançar um pouco mais. Começou a procurar coisas que lhe dessem imenso prazer. Se tinha que ficar na matéria, pelo menos que fosse divertido. E começou a pensar em coisas que a animavam, que a divertiam. E quanto mais fazia essas coisas, mais ia ficando feliz, e mais a sua essência brilhava. Começou então a viver no círculo de felicidade.

 

Até que, como já estava avançada no seu trabalho de casa de encontrar o encanto cá em baixo, permitiu-se voltar a ir lá acima. Passou a ir ao Céu de vez em quando buscar aquela paz que tanto gostava. Até que um dia teve outra ideia:

 

- Se eu conseguir viver cá em baixo o mais próximo possível da energia lá de cima, vou ser muito mais feliz! E vou poder subir e descer sem me ressentir das mudanças energéticas, porque vai ser sempre a mesma. E assim foi. Começou a emanar essa paz que conhecia e admirava para todos os recantos da sua vida. Emanava para as pessoas, para os lugares, circunstâncias, eventos, tudo começou a receber essa energia de Céu.

 

Ao mesmo tempo continuava a rejeitar todas as coisas que não lhe davam essa mesma paz. E essa paz foi aumentando, aumentando, aumentando, até que um dia, ela conseguiu estar cá em baixo exatamente como estava lá em cima, no Céu. Ela conseguiu trazer o Céu à Terra, unir a energia dos dois. Como estava feliz a nossa Alminha!

 

E foi no momento em que conseguiu isso, foi nesse instante, que se deu a explosão de energia! Foi nesse instante que ela recebeu a informação de que não precisava mais ficar cá em baixo na dualidade, porque tinha encontrado a unidade. Tinha recebido a autorização para finalmente voltar para casa.

 

Hoje ela vive no céu, feliz da vida, e utiliza o seu tempo eterno a ajudar as alminhas que não se conseguem integrar na Terra a encontrar o encanto cá em baixo. Para um dia, como ela, poderem voltar para casa. Para poderem viver em paz.

 

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